Junho de 2011

Cada vez mais, enfrentamos questões para as quais a autoridade hierárquica se mostra inadequada. Nenhum presidente da empresa é capaz de transformar a capacidade de inovação da mesma ou de criar, sozinho, uma cultura pautada em valores. Nenhum presidente, de nenhum país, é capaz de resolver os persistentes impasses políticos que se contrapõem ao desenvolvimento de uma nação. (...)

A escuta requer abertura. Nossos padrões típicos de escuta, em situações difíceis, são táticos e não relacionais. Ouvimos o que desejamos ouvir. Peneiramos as visões de outros, deixando passar apenas aquilo que podemos usar para formar nosso próprio ponto de vista. Avaliamos o sucesso pela nossa eficácia em obter vantagens para as posições que defendemos. Mesmo quando as intenções são camufladas pelo verniz social, raramente as pessoas que têm algo a defender abrem de fato a mente para descobrir as limitações em sua forma de ouvir. (...)

Abrir a mente significa, em ultima análise, abrir o coração. O coração passou a ser associado a raciocínio confuso e fraqueza pessoal, atributos dificilmente ligados a tomadores de decisão eficientes. Mas nem sempre foi assim. “Unamos nossas mentes e corações pelo bem geral” tem sido há milênios uma solicitação comum de líderes sábios. Os povos indígenas de todo o mundo iniciam diálogos importantes com preces para obter orientação, a fim de que possam afastar seus preconceitos e temores, e agir de forma sábia a serviço de suas comunidades.  O símbolo chinês mais antigo para “mente” é um desenho do coração.

Quando uma verdadeira abertura do coração acontece de forma coletiva, os milagres se tornam possíveis.

O caminho para adiante é tornar-se mais humano, e não apenas mais inteligente. É sobre transcender nosso medo de vulnerabilidade e não sobre descobrirmos novas formas de proteção. É sobre descobrir como agir a serviço do todo, e não apenas a serviço dos próprios interesses. É sobre redescobrir nossa coragem – literalmente, cuer age, “a rendição do coração” – para buscar um caminho aberto, porque o único progresso possível com relação aos graves problemas que ora enfrentamos virá da abertura de nossas mentes, corações e vontades.

(Trechos do Prefacio de Peter Senge para livro de Adam Kahane “Como resolver problemas complexos” Ed. Senac SP)


Que o mês de junho comece repleto de bênçãos para todos vocês! E que todos saibamos abrir a mente e coração para tornar possível os milagres!

Fraternalmente,

Robson & Lúcia Santarém


• • • • •


 Algumas boas noticias
O mês de maio foi fantástico!!! Muitas realizações e bênçãos em nossas vidas! Que bom podermos compartilhar com vocês! Desejamos que assim também tenha sido para todos!
Prosseguimos em nossa jornada e nos colocamos à disposição!

Nenhum comentário:

Postar um comentário