Para começar bem o mês de fevereiro e viver bem


“Ao longo de minha vida aprendi algumas coisas que me marcaram:
q  Quando estava com 18 anos assisti uma ópera de Verdi, que quando a compôs estava com 80 anos. Então li o que Verdi havia escrito quando lhe perguntaram por que, na sua idade, um homem famoso e considerado um dos maiores compositores de óperas do século XIX tinha assumido o duro trabalho de escrever mais uma ópera e extremamente difícil. Ele respondeu “Toda a minha vida como músico eu lutei pela perfeição. Ela sempre me escapou. É claro que eu tinha a obrigação de fazer mais uma tentativa. Assim aprendi que qualquer que fosse o meu trabalho, as palavras de Verdi seriam minha estrela guia. E resolvi que se chegasse a uma idade avançada, não desistiria, mas iria em frente. Eu lutaria pela perfeição, embora, como bem sabia, ela sempre me iludiria.
q  Mais ou menos na mesma época li uma história sobre Fídias, considerado o maior escultor da Grécia antiga. Conta-se que por volta de 440 a.C. ele foi encarregado de fazer as estátuas que até hoje estão no teto do Parthenon em Atenas e quando foi apresentar sua conta, o Contador Municipal de Atenas recusou-se a pagá-la argumentando que as estátuas estavam no teto do templo e que só poderiam ser vistas de frente e ele as cobrava inteiras, inclusive a parte de trás, que ninguém podia ver. Diante disso, Fídias replicou: “você está errado. Os deuses podem vê-las. Nem sempre vivi de acordo com Fídias. Fiz muitas coisas que espero que os deuses não vejam, mas sempre soube que é preciso lutar pela perfeição, mesmo que somente “os deuses”a notem. Sempre que me perguntam qual dos meus livros considero o melhor, sorrio e respondo: o próximo.
q  Desde os 20 anos desenvolvi um sistema de estudo que ainda uso. A cada 3 ou 4 anos, escolho um novo assunto. Pode ser estatística, historia medieval, arte japonesa, ou economia. Três anos de estudo não são suficientes para se dominar um assunto, mas são para compreende-lo. Assim, por mais de 60 anos venho estudando um assunto por vez. Isto Não só me deu um cabedal de conhecimento, mas também me forçou a estar aberto para novas disciplinas, novas abordagens e novos métodos – pois cada um dos assuntos que estudei faz hipóteses diferentes e emprega uma tecnologia diferente.
q  Com 22 anos trabalhava como editor assistente em um jornal na Alemanha. O editor chefe duas vezes por ano treinava a sua equipe e, apesar de gostar muito das reuniões, em geral eu me esquecia das lições em seguida. Quase dez anos depois, já nos EUA eu me lembrei delas e desde então eu as pratico em minha vida reservando duas semanas para rever meu trabalho no ano anterior, começando pelas coisas que fiz bem, mas poderia ou deveria ter feito melhor, até as que fiz mal e aquelas que deveria ter feito, mas não fiz. E decido quais serão minhas prioridades.
q  De um velho chefe, no ano de 1933 em Londres, aprendi que quando tenho um novo serviço devo me perguntar:  o que preciso fazer, agora que tenho um novo serviço, para ser eficaz? Muitas pessoas deixam de ser competentes quando são promovidas ou assumem novos trabalhos porque continuam a fazer, em seu novo trabalho, aquilo que as tornou bem-sucedida no antigo trabalho. Esquecem-se que é preciso ter concentração nas coisas que o novo trabalho requer, as coisas que são cruciais para o novo desafio, o novo emprego, a nova tarefa.
q  Há mais de 50 anos tenho usado um método ensinado pelos padres jesuítas e pastores calvinistas. O método consiste em anotar as decisões importantes e os resultados previstos para, decorridos nove meses, confrontar os resultados com as previsões. Isso lhe mostra o que ele fez bem, quais são suas forças, o que ele trem que aprender e quais hábitos deve mudar. Essas são as chaves para o aprendizado contínuo.
q  Em janeiro de 1950 eu e meu pai fomos visitar um velho amigo dele que estava muito doente. Foi um encontro memorável. Eu nunca esqueci aquela conversa. Aprendi com ela 3 coisas: primeiro, você precisa se perguntar pelo que deseja ser lembrado. Segunda, isso deve mudar com a idade, com seu amadurecimento e as mudanças no mundo. Finalmente, o que vale a pena ser lembrado é a diferença que se faz nas vidas das pessoas.
q  Todas as pessoas que conheço que conseguiram permanecer eficazes durante uma vida longa, aprenderam mais ou menos as mesmas coisas que eu. A resposta à pergunta “como pode a pessoa, em especial aquela que trabalha com conhecimento, manter sua eficácia?” seria “fazendo umas poucas coisas simples.” Tais como estas. O mais importante de todas essas práticas é que as pessoas de conhecimento que conseguem se manter eficazes, crescendo e mudando, assumem a responsabilidade por seu desenvolvimento e sua colocação.”  ( Peter Drucker, o Pai da Administração Moderna – 19/11/1909 – 11/11/2005)
Certamente, podemos aprender muito com o grande guru da administração. E essas simples lições de sua vida nos apresentam um bom caminho... Que todos sejamos abençoados e inspirados a viver plenamente todos os dias: buscando a perfeição, aprendendo sempre e fazendo a diferença na vida das pessoas.

Fraternalmente,
Robson & Lúcia Santarém

Algumas boas notícias:

v  E já se foi o primeiro mês... vivido na alegria e na certeza de que todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus.

v  Nós nos colocamos à disposição para servi-los em suas necessidades de desenvolvimento de lideranças, equipes, etc com os nossos trabalhos de COACHING e WORKSHOPS de acordo com as necessidades da organização. Em nosso site WWW.animah.com.br poderão obter maiores informações.

v  Compartilhamos, com alegria e gratidão, esses depoimentos: sobre a palestra que realizamos no BNDES e o trabalho com a equipe da Hub Rio.

·Caríssimo Robson Santarém, "Afortunados são aqueles que recebem bênçãos", embora nem sempre se dêem conta disso; parafraseando sua mensagem natalina, só tenho a agradecer sua prestimosa presença em nossa XXIII SIPAT-BNDES. Sua contribuição foi um afago aos nossos corações e um presente à Instituição benedense. O aprendizado é posto em prática diária, quando há uma sinergia entre conceitos e vibrações, cabendo a cada um de nós valorizar estes grandes-pequenos-incessantes momentos.”
Meu muito obrigada,
Cristina Paiva - Coordenadora de Palestras e Teatro da XXIII SIPAT-BNDES.
·         Querido Robson, agradeço imensamente pelo dia de atenção que você investiu na equipe Hub; a forma carinhosa como recebeu nosso convite e depois como elaborou o fluxo das atividades conectado com nossas necessidades foi incrível. Cada dinâmica foi colocada com sensibilidade e sua condução assertiva, nunca demasiadamente explicativa ou lacônica. Vou lembrar com carinho como se dedicou para que expressássemos nosso melhor e como amarrou cada gesto para que nosso grupo apreciasse o potencial que tem junto. Gratidão! Espero que possamos estar juntos novamente, explorando nossas competências.
Augusto Gutierrez - Empreendedor Social / Co-fundador Hub Rio

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