Janeiro de 2009

Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-lhes da diferença que tinham feito em sua vida de mestra. Chamou um de cada vez à frente. Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito para ela e para os outros da turma. Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam: “Quem Eu Sou, Faz a Diferença”. Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessem ver o impacto que o reconhecimento positivo pode ter sobre uma comunidade. Deu a cada aluno mais três fitas azuis, com os mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as fitas para as pessoas que conheciam e que achavam que desempenhavam um papel diferente. Mas que deveriam acompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e informar esses resultados à classe ao fim de uma semana. Um dos alunos procurou um Office boy de uma empresa próxima, e o homenageou por um dia tê-lo ajudado. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe as outras duas fitas dizendo:

“Estamos desenvolvendo um projeto na escola sobre reconhecimento, e gostaria que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também possa homenagear a uma outra pessoa, e manter este processo vivo. Mas depois, por favor, me conte o que perceber ter acontecido.”

Mais tarde, naquele dia, o Office boy procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefe sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. O subalterno perguntou a ele se aceitaria uma fita azul e se lhe permitiria colocá-la nele. O chefe surpreso disse: “É claro”. Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração, o Office boy deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu:

“Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você também admira muito.”

E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio. No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se diante dele. E disse:

“A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos Office boys subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me colocou esta fita que diz que ‘Quem Eu Sou Faz a Diferença’. Deu-me uma fita a mais pedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento. Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei em você'. Gostaria de homenageá-lo. Meus dias são muito caóticos e quando chego em casa, não dou muita atenção a você. As vezes grito com você por não conseguir notas melhores na escola, e por seu quarto estar sempre uma bagunça. Mas por alguma razão, hoje, agora, me deu vontade de tê-lo à minha frente. Sabe, simplesmente, para dizer a você, que você faz uma grande diferença para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante da minha vida. Você é um grande garoto, filho, e eu te amo!”

O menino, pego de surpresa, desandou a chorar convulsivamente sem parar. Ele olhou seu pai e falou entre lágrimas:

“Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta de despedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decidido me suicidar e lhes pedindo perdão. Pretendia me matar enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que não vou mais precisar dela”. O pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor. O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O Office boy que deu origem a isso ajudou muitos outros e nunca esqueceu de lhes dizer que cada um havia feito uma diferença em sua vida... A conseqüência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande lição. De que “Quem Você É Faz sim, uma Grande Diferença”.

(Recebi esta “fita azul” de um grande ser humano lá de Cuiabá: Alcedina, a quem agradeço e hoje compartilho com vocês)


Que cada um de vocês receba e distribua muitas fitas azuis ao longo de suas vidas! Porque estamos certos de que nas famílias, empresas e em todos os ambientes, todos fazemos a diferença. Precisamos expressar mais isso - reconhecendo, elogiando, expressando para as pessoas com quem convivemos a diferença que elas fazem em nossas vidas, e assim, também faremos diferença na vida das pessoas, em nossas famílias, nas empresas em que trabalhamos e no Planeta onde passeamos. Que todos tenham um mês de janeiro repleto de bênçãos!!!

Fraternalmente,

Robson Santarém


• • •


Algumas boas notícias
• Encerramos com alegria o ano de 2008, agradecendo a Deus as dádivas, conquistas e realizações. Foi um grande ano, e assim, também nos abrimos para as inúmeras possibilidades e graças que nos são destinadas para o ano que se inicia.
• Prosseguimos em nossa missão de contribuir com a humanização e alta performance nas organizações, com os nossos trabalhos de coaching, desenvolvimento de lideranças, equipes etc.
• Compartilho o depoimento que recebi de Marcio França, conceituado arquiteto a quem agradeço e recomendo os seus serviços para empresas e residências:


“O trabalho de coaching com o Robson Santarém tem me ajudado muito na concretização dos meus objetivos. Desde o início, utilizando-se de interessantes ferramentas de auxílio à reflexão, Robson me levou a aprofundar meu autoconhecimento, definir melhor metas, reconhecer meus recursos e carências e assim produzir ações mais promissoras. Tudo isso integrando a relação profissional e humana com extrema habilidade e carisma.”

Marcio França mfarquitetura@uol.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário