Maio de 2009

Para começarmos bem este bonito mês de maio e vivermos bem, proponho a reflexão sobre dois pequenos trechos destes dois respeitados autores. Ambos abordam a importância das lideranças e organizações (e todos nós) para analisarmos e vivermos com profundidade os nossos valores, para que prevaleça sempre o bem comum. Que possamos de fato deixarmo-nos tranformar e guiar pelos valores essenciais! Desejamos um mês repleto de bênçaos, alegrias e realizações para cada um de vocês.

Fraternalmente,

Robson e Lúcia Santarém



Hoje, talvez mais do que em qualquer outra época, a empresa precisa saber o que representa e de acordo com que princípios vai operar. O comportamento organizacional baseado em valores deixou de ser uma interessante opção filosófica e transformou-se em requisito para a sobrevivência.Os valores é que alinham as pessoas, que fazem com que elas assumam o compromisso de trabalhar visando objetivos comuns.

(Ken Blanchard)


E de Richard Barret (Libertando a Alma da Empresa):

Num mundo onde a competição tem se tornado global e onde o conhecimento e a tecnologia fluem facilmente por fronteiras internacionais, as empresas estão aprendendo que a única maneira de construir verdadeira vantagem competitiva é por intermédio do capital humano. Isso está obrigando as empresas a examinar seriamente suas culturas e valores corporativos. Os líderes estão aprendendo que a realização dos empregados, a administração ambiental e a responsabilidade social serão as futuras chaves para o aumento da produtividade e da criatividade.

A transformação corporativa começa com uma mudança nos valores e comportamentos da liderança. Corporações não se transformam, pessoas sim. Transformação corporativa significa, fundamentalmente transformação pessoal. E ela só vai acontecer se houver disposição da parte do líder e de todos os que detém poder a viver de acordo com valores menos focalizados no interesse próprio e mais no bem comum. Para que a transformação seja bem sucedida, os valores e comportamentos adotados devem se difundir por toda a organização. Somente quando a liderança agir segundo as próprias palavras e os valores e comportamentos adotados estiverem completamente integrados nos sistemas de recursos humanos a cultura começara a fluir pela organização.

Quando um indivíduo ou uma organização começa a se preocupar com o bem coletivo, entramos no reino dos valores espirituais. Organizações que operam com esses valores não podem ser descritas como máquinas. São entidades vivas. Tem necessidades físicas, emocionais, mentais e espirituais. Organizações que se reconhecem como entidades vivas sabem que para alcançar a saúde mais perfeita devem equilibrar todas essas necessidades.

Cada vez mais, os parâmetros pelos quais definimos sucesso tornar-se-ão os mesmos parâmetros pelos quais definimos evolução. Eles tornar-se-ão espirituais e coletivos em vez de materiais e individuais. Podemos realmente dizer que somos bem-sucedidos se estivermos vivendo numa grande casa numa excelente vizinhança que precisa estar guardada e segura por portões e muros altos? Podemos realmente dizer que somos bem-sucedidos se nove me cada dez pessoas nunca conseguirão desfrutar da segurança, do conforto e do bem-estar que desfrutamos? Podemos realmente dizer que somos bem-sucedidos se contaminamos o ar que respiramos e poluímos a água que bebemos? Certamente, nenhuma dessas situações nos dará a segurança, a prosperidade e a felicidade que buscamos. Mesmo assim, continuamos a nos concentrar estritamente nas dimensões materiais do sucesso, enquanto à nossa volta os sinais do fracasso crescem como sombras à medida que o sol se põe e dá lugar à noite.

O crescimento pessoal é satisfeito não no mundo exterior, mas no mundo interior. O crescimento pessoal é uma jornada do autoconhecimento que nos permite libertar nossos medos de forma que possamos ser tudo que pudemos. À medida que aprendemos a nos compreender e às nossas motivações mais profundas, deixamos de basear nossa auto-estima no que os outros pensam de nós e começamos a baseá-la no que conhecemos a respeito de nós mesmos. Isso nos dá liberdade de sermos quem realmente somos e também nos dá um sentido maior de liberdade. Não culpamos mais os outros por nossos infortúnios. Esse novo sentido de responsabilidade pessoal exige que questionemos nossos antigos valores e busquemos novos valores que nos ajudarão a fazer escolhas melhores. Esse é o processo de transformação pessoal.


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Algumas boas notícias
• O mês de abril foi excelente, com bons trabalhos e realizações. Graças a Deus! Compartilho o depoimento que recebi de um cliente de coaching:

"O processo de coaching foi realmente surpreendente. Foi uma troca constante de experiências, que me fez crescer muito como líder e como pessoa. Não levo os conhecimentos adquiridos apenas para minha vida corporativa, é muito mais do que isso, levo-os para minha vida."

Fabricio C. Magalhães

Coordenador - Sistemas Tecnologia da Informação

• No próximo dia 05, às 19 horas, estarei no Espaço YUG - Downtown (Av. das Américas, 500 Bl. 20 Portaria C sala 316), para uma palestra gratuita sobre Autoliderança e Coaching. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 21.3419.5625 (levar um quilo de alimento não perecível). E no dia 12 será realizado um workshop, das 13h30min às 17h30min, sobre Autoliderança - uma jornada espiritual, título do meu livro publicado pela Editora Senac Rio.
• Vejam aqui a recomendação do Portal WEC.

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