Quando a árvore
dos poemas não dá poemas,
Seus galhos se
contorcem todos
Como mãos de
enterrados vivos.
Os galhos
desnudos, ressecos,
Sem o perdão de
Deus!
E, depois, meu
Deus,
Essa lenta
procissão de almas retirantes...
De vez em quando
uma tomba,
Exausta a beira
do caminho,
Porque ninguém
lhe chega ao lábio
O frescor de
cântaro,
A doçura de fruto
Que poderia haver
num poema.
Maldita a geração
sem poetas
Que deixa as
almas seguirem,
Seguirem como
animais em estúpida migração!
Quando a árvore
dos poemas não dá poemas,
Qual será o
destino das almas?
(A Árvore dos
Poemas, de Mario Quintana)
O grande poeta nos faz refletir:
que poemas estão brotando em minha vida? Eu, que nasci como árvore de poemas,
estou dando poemas? Estou produzindo os frutos que nasci para produzir? Estou
realizando a minha vocação e cumprindo a missão para a qual a seiva da vida me
fez nascer? Como estão as almas ao meu redor – na família, no ambiente de
trabalho, nas relações sociais – esperando o “frescor do cântaro, a
doçura de fruto” que somente eu posso oferecer? Boas reflexões e que
sejam produzidos belos poemas todos os dias na vida de cada um de vocês! Que
seja um mês abençoado para todos!
Fraternalmente,
Robson &
Lúcia Santarém
Algumas boas noticias:
·
http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=983897
informações sobre o evento da Secretaria de Educação RJ.
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