JUNHO DE 2012


“Júpiter, o deus criador e seu filho Hermes quiseram saber como andava o espírito de hospitalidade entre os humanos. Travestiram-se de pobres e começaram a peregrinar pelo mundo afora. Foram maltratados por uns, expulsos por outros.
Depois de muito peregrinar tiveram que cruzar por uma terra cujos habitantes eram conhecidos por sua rudeza. As divindades sequer pensavam em pedir hospitalidade. Mas à noitinha passaram por uma choupana onde morava um casal de velhinhos, Báucis e Filêmon. Qual não foi a surpresa, quando Filêmon saiu à porta e sorridente foi logo dizendo: forasteiros, vocês devem estar exaustos e com fome. Entrem. A casa é pobre mas aberta para acolhê-los.
Báucis ofereceu-lhes logo um assento enquanto Filêmon acendeu o fogo. Báucis esquentou água e começou a lavar os pés dos andarilhos. Com os legumes e um pouco de toucinho fizeram uma sopa suculenta. Por fim, ofereceram a própria cama para que os forasteiros pudessem descansar.
Nisso sobreveio grande tempestade. As águas subiram rapidamente e ameaçavam a região. Quando Báucis e Filêmon quiseram socorrer os vizinhos, ocorreu grande transformação: a tempestade parou e de repente a choupana foi transformada em luzidio templo dourado. Báucis e Filêmon ficaram estarrecidos. Júpiter foi logo dizendo: por causa da hospitalidade quero atender um pedido que fizerem. Báucis e Filêmon disseram unissonamente: o nosso desejo é servir-vos nesse templo por toda a vida. Hermes não ficou atrás: quero que façam também um pedido. E eles como se tivessem combinado responderam: depois de tanto amor gostaríamos de morrer juntos.
Seus pedidos foram atendidos. Um dia, quando estavam sentados no átrio, de repente Filêmon viu que o corpo de Báucis se revestia de folhagens floridas e que o corpo de Filêmon também se cobria de folhas verdes. Mal puderam dizer adeus um ao outro. Filêmon foi transformado num enorme carvalho e Báucis numa frondosa tília. As copas e os galhos se entrelaçaram no alto. E assim abraçados ficaram unidos para sempre.
Os velhos até hoje repetem a lição: quem hospeda forasteiros, hospeda a Deus.”  (Virtudes para um outro mundo possíve vol I. de Leonardo Vozes, Ed. Vozes)

Esse mito traz inúmeras lições para a nossa vida. Em tempos de tanta preocupação com a retenção (não gosto dessa expressão, parece-me prisão...) dos talentos, a fábula nos ajuda a refletir sobre como acolhemos e o que oferecemos a cada pessoa para que todos(as)  tenham o mesmo desejo “de servir nesse local por toda a vida”. Boas reflexões e boas ações! Que seja um mês abençoado para todos vocês!

Fraternalmente, 

 

Robson & Lucia Santarém

 

Algumas boas noticias:


·         O mês de maio foi intenso... por tudo damos graças a Deus!
·         Compartilhamos com alegria e gratidão o depoimento espontâneo que recebemos de Tereza Milagres – Recursos Humanos da PUC RJ:
Robson, não é pela grandiosidade do trabalho que faço este depoimento, mas pela sua delicadeza quando toca nas questões humanas.  O seu trabalho de despertar o outro para aspectos tão importantes da alma humana, leva os participantes a mergulharem no seu intimo e perceberem a riqueza que cada um tem para oferecer a si mesmo e ao mundo.  Quando se trata de liderança e autoliderança, aspectos essenciais para autorrealização pessoal e grupal, o trabalho vivencial que você proporcionou aos participantes do Grupo de Liderança da PUC neste ano de 2012 foi um toque importante para que cada um realmente deseje investir no caminho do autoconhecimento e contribuir para conquista da paz, que seja pessoal até que chegue a paz universal. Um forte abraço, Tereza.
·         Convidamos para assistir o vídeo  http://www.youtube.com/watch?v=Y8qhy-6X1HE da entrevista concedida para o blog http://saladacorporativa.com.br/

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